O Cangaceiro Meia Noite -Por José Romero De Araújo Cardoso



Esse transformou-se em lenda no cangaço. Na mesma fotografia tirada por Genésio Gonçalves de Lima, na Fazenda da Pedra, encontramos Antônio Augusto Correia, "Bagaço" ou "Meia-Noite". Esse cangaceiro participou do festim diabólico que envolveu o magistrado de Sousa, Dr. Archimedes Soutto Maior. A desmoralização do juiz suscitou perseguição inaudita aos envolvidos no caso. "Meia-Noite" foi alcançado em uma casa de farinha no sítio Tataíra, divisa de Princesa/PB com Triunfo/PE. Abandonado pelos companheiros de armas que não queriam envolvimento com o grave acontecido em Sousa/PB, tendo apenas a companheira Maria consigo, cercado por tropa composta de quase noventa homens, "Meia-Noite" lutou galhardamente. Quando os cachimbos (civis em armas) e militares comandados pelo Tenente Manuel Benício finalmente conseguiram entrar na casa de farinha onde se acoitara aquela verdadeira "fera humana", após a fuga do cangaceiro, encontraram Maria em estado de pânico e quase 500 cartuchos deflagrados de fuzil mauser DWN modelo 1912 (cf. Érico de Almeida em Lampeão, sua história).

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Página: Voltaseca Volta

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