ORIGEM DO NOME DO SÍTIO TIMBAÚBA, EM VÁRZEA ALEGRE


As orelhas (frutos) da Timbaúva. (Fotos: Miriam Prochnow, Edinho Schäffer e arquivo Apremavi )
Timbaúba, a árvore que tem orelhas
É uma árvore de crescimento rápido que fornece boa sombra na primavera e verão e perde suas folhas no inverno, deixando a luz do sol passar. Desta forma ela é bastante apropriada para arborização de regiões com estações bem marcadas. 


A Timbaúva pode medir de 20 a 35 metros de altura e de 80 a 160 de diâmetros de tronco. Está dispersa em várias formações florestais, com ocorrência nos estados do Pará, e Piauí até o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. 



As inflorescências surgem na primavera com cerca de 10 a 20 flores brancas. Os frutos que se seguem são vagens, recurvadas e semilenhosas, em formato de rim ou de orelha, o que rendeu a esta espécie diversos nomes populares, como: orelha-de-macaco, orelha-de-negro, orelha-de-preto, árvore-das-patacas, orelha-de-onça, etc.

Eles surgem verdes e se tornam pretos em junho e julho, quando amadurecem. Cada fruto pode conter de 2 a 12 sementes, brilhantes e de cor marrom. Uma das características dessa espécie, é a disparidade na produção de sementes de ano para ano. 


As saponinas, substâncias que se caracterizam pela formação de espuma encontradas nos frutos e na casca, são aproveitadas para produção de sabões. Estas saponinas dos frutos, também são responsáveis por intoxicações em herbívoros, que ocorrem geralmente durante a escassez de alimentos. 



Essa espécie deve ser cultivada sob pleno sol, em solo fértil, preferencialmente úmido e irrigado no primeiro ano de implantação. Multiplica-se por sementes. Elas devem ser semeadas em saquinhos preparados com solo adubado. Após quatro meses em viveiro, sob meia-sombra as mudas já podem ser plantadas no local definitivo. 



É uma espécie pioneira, de rápido crescimento inicial e muito rústica, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), tem produzido muitas mudas de Timbaúva no Viveiro Jardim das Florestas, pois é uma espécie muito indicada para reflorestamento. Sua madeira é leve, macia, pouco resistente e utilizada para a fabricação de canoas, caixotaria em geral, brinquedos, compensados, etc. 

Timbaúva

Nome científico:Enterolobium contorstisiliquum (Vell.) Morong 

Família: Leguminosae-Mimosoideae 
Utilização: madeira utilizada para fabricação de pequenos barcos e canoas, compensados e caixas. 
Coleta de sementes: diretamente da árvore 
Época de coleta de sementes: abril a agosto 
Fruto: preto, seco indeiscente, com forma de orelha ou rim, contendo várias sementes por frutos, possuindo 8 cm de comprimento. 
Flor: branca 
Crescimento da muda: rápido 
Plantio: mata ciliar, área aberta, solo degradado. 
Observação: as sementes desta espécie necessitam de quebra de dormência em água fervente.


Fonte de Pesquisa 

CIT - Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul. Timbaúva. Disponível em: <http://www.cit.rs.gov.br/v2/nova/?p=p_148 

Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998. 352p.

Prochnow, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.


http://www.apremavi.org.br/

Esta timbaúba fica no sítio Cachoeira Dantas

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