Há 75 anos ela foi a primeira atleta do Brasil a disputar uma Olimpíada. Depois, foi primeira no nado borboleta, venceu provas e quebrou recordes mundiais.
( Por Adriana Maximiliano ( Revista Aventuras na História, Ed.43, março 2007)
ADEUS NAS ÁGUAS: MORRE MARIA LENK EXEMPLO QUE SE TORNA MITO
Era uma manhã como todas as outras na piscina do Flamengo, na Gávea, Rio de Janeiro. Mais uma vez estava ali a nadadora Maria Lenk, mito do esporte brasileiro, para os seus dois quilômetros de braçadas diárias.
O dia 16 de abril de 2007 começou como sempre na piscina do Flamengo. Por volta das 10 horas, cerca de 30 alunos da turma de masters do clube treinavam e Maria Lenk nadava com desenvoltura. O técnico de pólo aquático do clube, Prof. Antônio Carlos Canetti (CREF 006766-G/RJ), ocupava a mesma raia. Ela chegou às 9h30m, nadou 25 minutos num ritmo impressionante. Depois soube que treinava para uma competição, explicou.
À certa altura, Canetti percebeu que Maria Lenk mantinha sua cabeça curvada, dentro dágua. Pensei que estivesse se alongando. Eu então me aproximei e a vi bebendo água, contou Canetti.
O salva-vidas e o médico do clube prestaram os primeiros-socorros. Maria recebeu oxigênio e foi levada de ambulância para o hospital Copa DOr, onde deu entrada às 11h02. Estava inconsciente, com insuficiência respiratória e quadro compatível com choque circulatório. Lenda viva da Educação Física e do esporte nacionais, Maria Lenk faleceu às 13h, no momento em que os médicos se preparavam para uma cirurgia de emergência.
(Fonte: http://www.confef.org.br/extra/revistaef/show.asp?id=3672)
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