A Casa das Sete Mortes de Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, Bahia.
Conhecida tradicionalmente como “Casa das Sete Mortes” ou “Sete Facadas” devido aos homicídios que ocorreram no ano de 1756, matando quatro pessoas: O padre Manuel de Almeida, dois escravos e um homem trabalhador liberto. O culpado não foi descoberto. Esta fatalidade está registrada no Arquivo Público da Bahia
Em 1795, Dona Catarina de Senna da Silva Marinho se torna proprietária do imóvel. No século XIX, Joaquim Esteves dos Santos se torna o proprietário e com seu falecimento em 1881, a propriedade passa para suas herdeiras. Em 1936, o imóvel foi doado a Casa Pia e Colégio dos Órfãs de São Joaquim
A casa se desenvolve em dois pavimentos mais sótão, em torno de um pátio interno gerador dos demais elementos do programa com revestimento de azulejos seicentistas nas paredes e de mármore no piso.
Em torno do pátio, nos dois pavimentos, abrem-se galerias de circulação. Pode-se encontrar ainda, a casa de banhos com banheira encrustada de conchas. A caixa externa da construção é constituída de alvenaria de pedra com paredes internas do tipo francês. A casa ocupa a testada do lote, com acesso central através de porta diferenciada. Sua fachada é revestida de azulejos azuis portugueses da segunda metade do séc. XIX, e o vestíbulo decorado com azulejos ingleses da mesma época. As janelas do pavimento superior são do tipo janela-rasgada com balcão e recebem ornamentos no estilo D. Maria I.
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