A ÍNDIA DIONÍSIA, MULHER DE CUSTÓDIO PINTO, E O PADRE FELIPE BENÍCIO MARIZ: Ano de 1822. Após provocar a ira dos índios da antiga aldeia da Ibiapaba (Viçosa do Ceará), o padre Filipe Benício Mariz foi perseguido por um grupo de cunhãs enfurecidas, e se escondeu atrás do altar-mor do suntuoso templo de Nossa Senhora da Assunção para fugir das investidas das suas perseguidoras. Narra Antônio Bezerra que, após ser arrancado à força da retaguarda dos santos protetores dispersos no deslumbrante altar, “o padre Filipe Benício Mariz, é esbofeteado pela índia Dionísia, mulher de Custódio Pinto, e depois de sofrer as mais revoltantes afrontas, obrigam-no a deixar a freguesia que regia como vigário”.
Fonte: Trecho do Livro "Notas de Viagem" de Antônio Bezerra, p. 117. Por João Bosco Gaspar
Imagem de ilustração, sem nenhuma relação com os fatos narrados. Créditos: Povos Indígenas.
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