O vira-lata Branco, que comoveu uma cidade inteira ao caminhar diariamente até o cemitério para visitar o túmulo de seu tutor, Ademar Seidel, foi eternizado em uma estátua no local. Durante três anos, Branco percorreu sozinho os 3 km que separavam sua casa do cemitério de Santa Clara do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, cumprindo uma rotina que tocou profundamente a comunidade. Branco faleceu em julho, aos 16 anos, e a homenagem criada pelo escultor Rogério Bertoldo trouxe emoção à família de Ademar.
Lígia Seidel, filha de Ademar, relembra a profunda conexão entre seu pai e o cão. A relação de cumplicidade entre ambos era tão intensa que Branco chegou a salvar a vida de Ademar durante um ataque de um touro, tornando-se um verdadeiro guardião e companheiro inseparável. O vínculo especial do animal com o agricultor não terminou com a morte deste, mas continuou vivo nas visitas diárias de Branco ao túmulo, onde ele passava horas deitado, em silêncio, como se velasse pela memória do amigo.
Comentários
Postar um comentário