Vozes pela liberdade: Justiça para Gaza e holofotes no Sudão
Durante os momentos mais difíceis em Gaza, nossa solidariedade ajudou a salvar vidas. Enviamos caminhões com ajuda para o local, financiamos investigações sobre crimes de guerra e apoiamos a África do Sul ao acusar Israel de genocídio na Corte Internacional de Justiça com uma petição assinada por 900.000 pessoas – ajudando a pressionar os países a intervir. O trabalho incansável de corajosos jornalistas e ativistas dos direitos humanos em Gaza, e de movimentos e indivíduos do mundo todo, inclusive da Avaaz, resultou em um mandado de prisão contra Netanyahu.
Agora, nas casas e salas de aula de toda a Palestina, estamos organizando “reuniões pela liberdade”, elaborando coletivamente uma Carta pela Liberdade da Palestina e criando a centelha de um novo movimento popular. Mas o horror ainda persiste em Gaza, e é por isso que, neste ano, vamos redobrar nossos esforços na Palestina para trabalhar pela paz e pela justiça.
No Sudão, nós nos recusamos a permitir que o mundo desviasse o olhar de um conflito terrível. Financiamos investigações sobre crimes de guerra com uma combinação inovadora de imagens de satélite e testemunhas oculares para documentar a violência chocante contra civis, o que levou a grandes reportagens e intervenções governamentais e ajudou a desencadear sanções contra os piores líderes de guerra.
Mas não foi só isso – junto a aliados, revelamos uma verdade surpreendente: quase metade dos hospitais de Cartum foi destruída após 500 dias de guerra. Juntos e juntas, lançamos um alerta pela proteção do sistema de saúde do Sudão e pela defesa das vidas de milhões de pessoas.
A comunidade da Avaaz lutou com unhas e dentes em toda a Europa e em outros países para conter a extrema-direita e lembrar cidadãos e cidadãs do que perdemos quando cedemos à divisão e à intolerância.
Reunimos sobreviventes do Holocausto para convidar os jovens a votar, garantindo que suas histórias se espalhassem por emissoras de TV, jornais e redes sociais. Investigamos os laços entre a extrema direita e ditadores, chamamos a atenção do público com ações na mídia e chegamos a milhões e milhões de pessoas com conteúdos que viralizaram.
Em seguida, logo após as eleições, levamos sobreviventes de políticas regressivas da Polônia, Itália e Hungria a Bruxelas para fazer um alerta contundente aos líderes da União Europeia: não negociem com a extrema direita. Reunião após reunião, essas vozes corajosas levaram políticos às lágrimas!
E quando todos esperavam uma vitória da extrema-direita na França, ajudamos a unir grupos da sociedade civil, co-organizamos grandes marchas de mulheres e convencemos forças progressistas a se unirem – e funcionou: a extrema direita ficou em terceiro lugar!
A extrema direita está longe de ser derrotada e, juntos, continuaremos a enfrentá-la em 2025 e além.
Entregamos uma petição com um milhão de assinaturas diretamente à presidente da Cúpula sobre Biodiversidade da ONU na Colômbia, dando início a uma onda de mobilização pelos direitos indígenas à terra. Lideranças indígenas, cujo trabalho foi financiado pela nossa comunidade, participaram ativamente da cúpula e influenciaram discussões sobre nossa profunda interconexão com a natureza e a luta para proteger a vida na Terra.
Levamos sua mensagem ainda mais longe, assegurando a cobertura dos principais veículos de mídia do mundo. E garantimos que essas lideranças pudessem estar presentes em reuniões cruciais, com sua luta pelo futuro continuando a inspirar ações!
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