Na frente da casinha, todo dia
A gente conversava toda hora
Na calçada pequena noite afora
A vida era tão simples, mas sadia
A noite num instante ia se embora
Na casa agora triste, ninguém mora
A gente mansamente adormecia
Na frente da casinha pulsou vida
Eu não sentia a dor da despedida
Também não tinha tantas cicatrizes
Vivi, vivi, corri, sorri, chorei..
Na frente da casinha eu desfrutei
Os dias mais intensos e felizes!
Soneto de Clécio Dias
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