Meu tio Humberto Bitu, contava um caso de dragão, um cachorro de estimação da Dona Esmeralda, esposa de um fazendeiro. Ela gostava tanto do bicho que a comida era servida primeiro para ele, antes das pessoas da casa. Dragão, a seguia quando ia ao açude, a cacimba, dentro de casa, era um verdadeiro xodó. Quase que diariamente, à noite, havia na casa da fazenda, um jogo de baralho do qual participavam alguns amigos do dono da fazenda. No entanto, durante o jogo, ficavam dando goipadas no chão, algo que desagradava por demais a dona da casa! Mas, o que na realidade a deixa muito chateada era quando esses jogadores balançavam o pé de bufantes e falavam: vixe que fedor miserável, deve ter sido esse cachorro e gritavam, sai daqui dragão, vai cagar no mato! Certa vez, Dona Esmeralda sentada na sua cadeira de balanço no alpendre, não gostou nada quando falaram que seu cão estava peidando podre e, sapecou o grito que foi ouvido até do outro lado da parede do açude: sai daí dragão, senão esse povo que parece só comer fato de urubu, vai te cagar todinho!
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