PRAGAS TROCADAS POR MUNDIM DO VALE

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Eram meus vizinhos no sítio Vazante; Zé de Mundim ( Pai da Ribeira ) e E sua prima Mundinha.
Dia 23 de agosto e a festa do padroeiro acontecendo; Salvas, novenas, barracas  parque Lima Instalado na Av. Getúlio Vargas com; Canoas, ondas e carrossel de cavalinhos.
Mundinha chegou com muita simpatia e pediu:
- Zé ramo mais eu pra rua, pruque pai dixe qui só dêxa eu ir se for mais tu.
- Vou não! Num vou de jeito maneira. É muito ingraçado mermo, eu vou mais tu quando acabar chega os caba querendo namorar cum tu, te leva pra rodar no carrossel dos cavalim, adispois te leva pru mode tumar sopa no café de Dona Domicila e eu fico só abigorando, pruque num tem dinheiro. Vá caçar ôto besta.
- Apois tá bom. Quem manda tu ser liso? Tu é igual a peito de omi, num serve pra nada.
- Ái, é? Apois eu ainda vou ver tu do mermo jeito das galêga do Monte Alegue. Aí, eu quero ver se tem algum caba qui quêra namorar cum tu.
- Vôte. E o qui é qui tem  as galêga do Monte Alegue?
- Elas faz é num ter.
- Num ter o que?
- Cabelo!  Elas são igual aquelas manequim de prástico qui tem nas loja. Num tem cabelo im canto nenhum,
- Ái, é praga é? Apois eu tem fé im São Raimundo, qui ainda vejo tua boca igual a uma gaveta.
- Como?
- Sem língua e sem dente, qui é pra tu num jogar mas praga neu.







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