CANTE LÁ QUE EU CANTO CÁ
Repare que a minha vida
É deferente da sua
A sua rima pulida
Nasceu no salão da rua,
Já eu sou bem deferente,
Meu verso é como a simente
Que nasce inrriba do chão:
não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obras da criação.
Mas porém, eu não invejo
o grand eteôro seu,
Os livro do seu colejo,
Onde você aprendeu,
Prá gente aqui sê poeta
E fazr rima compreta,
Não precisa professô,
Basta vê no m~es de maio,
um poema em cada gaio
E um verso em cada fulô.
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