José Custódio Joaquim de Almeida, Príncipe de Ajudá - José Sales

  José Custódio Joaquim de Almeida, Príncipe de Ajudá (1832-1936) segundo diversas publicações no Rio Grande do Sul que são objeto de estudos, foi um dirigente tribal africano, exilado no Brasil, onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso.
Ninguém sabe como e nem em que circunstâncias, ao final do século XIX este príncipe governante deixou São João Batista de Ajudá, no Dahomey (hoje República de Benim), no passado um dos principais entrepostos de escravos para o Brasil, mas o certo é que ele partiu ante a promessa solene dos Ingleses de que o seu povo não sofreria o que haviam sofrido os grupos vizinhos ante a violência dos Alemães e Franceses.

   Com mais de 1m83, forte, extrovertido, Custódio Joaquim morou numa mansão com cinco filhas e três filhos, na Rua Lopo Gonçalves, 498, na Cidade Baixa. Falava inglês e francês com fluência, mas tropeçava no português. Vestia-se de acordo com a moda européia, mas usava trajes africanos em ocasiões especiais.
O Príncipe de Ajudá morreu em 1935, supostamente com mais de cem anos de idade e sempre será lembrado na comunidade afro-brasileira por sua alegria e benemerência, ajudando sempre a todos os negros que o procuravam.


Foto: José Custódio Joaquim de Almeida, Príncipe de Ajudá (1832-1936) segundo diversas publicações no Rio Grande do Sul que são objeto de estudos, foi um dirigente tribal africano, exilado no Brasil, onde se tornou famoso como curandeiro e líder religioso.
Ninguém sabe como e nem em que circunstâncias, ao final do século XIX este príncipe governante deixou São João Batista de Ajudá, no Dahomey (hoje República de Benim), no passado um dos principais entrepostos de escravos para o Brasil, mas o certo é que ele partiu ante a promessa solene dos Ingleses de que o seu povo não sofreria o que haviam sofrido os grupos vizinhos ante a violência dos Alemães e Franceses.

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