LEMBRANDO SOUZA
SOBRINHO.
Um
ano já se completa
E a
saudade me lembrou,
Que
o Sertão emprestou
Para
Deus um bom poeta.
Souza
cumpriu sua meta
E o
Sertão perdeu um filho,
Mas
o céu ganhou mais brilho
Na
cultura popular.
Se
um poeta gaguejar
Souza
coloca no trilho.
A
coisa que ele queria
Em
versos foi registrado,
Que
era ser sepultado
No
lugar onde vivia.
O
que o poeta pedia
Era
com toda razão,
Não
coube contestação
Ficou
mesmo onde nasceu.
Onde
cresceu e viveu
No
seu querido Sertão.
Já
deve ter encontrado
Com
seu amigo Bidim,
Pedro
Souza e Mestre TIm
Para
um forró animado.
Se
no céu for liberado
Xote,
xaxado e baião,
Gafieira
de salão
Souza
procura Bié,
Pra
mostrar a São José
Como
era bom o Sertão.
Se
já achou Damião
Já
pode esticar o pano
Que
o boneco esse ano
Vai
ser para São João.
O
tocador é Brandão
E o
público é so de anjinho,
Mas
não vai ter o Joãzinho
Que
ele é muito imoral.
E
quem vai botar moral
É o
vate Souza Sobrinho.
Lá
no céu tem alegria
E o
poeta tá gostando,
Vez
por outra recitando
Uma
bela poesia.
Mas
o que a gente queria
No
desejo mais profundo,
Nem
que fosse num segundo
Era
o poeta voltar,
Pra
seus versos recitar
Na
terra de São Raimundo.
Mundim do
Vale
Fortaleza
– ceará.
Comentários
Postar um comentário