Em 1965 quando as máquinas estavam
fazendo a antiga CE-55 (Estrada do Algodão), hoje Br 230, nunca ninguém
por aqui tinha visto um trator ou outra máquina qualquer.
Eram
as máquinas devastando tudo, derrubando cercas e o povo ia olhar. Era
aquela multidão, vinha gente de longe ver aquele serviço.
Um
dia Nicolau Sabino achou um farol bem grande que tinha caído de uma
patrol (Caterpillar). Levou para casa e Raimunda Sabino colocou dentro
de uma cristaleira para servir de enfeite.
Certo
dia, quando o Raimundo Sabino vinha da bodega para tomar um café em
casa, que ficava ao lado, chegando à sala deparou-se com Raimunda Gibão
se benzendo e rezando em frente á cristaleira.
Oxente, Dona Raimunda, tá ficando doida?
Doida, o que Raimundo Sabino? Respeite! Não tá vendo que eu tô rezando pra Nossa Senhora Aparecida?
Nossa Senhora Aparecida o que, D. Raimunda, não tá vendo que isso aí é um "oi" de caterpilla?
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