REBUSCANDO O TEMPO 029 - POR ANTONIO MORAIS

Quem não lembra do Chico Danga? Moço trabalhador, viciado em jogo do bicho e em pinga. Vendia água de porta em porta com o seu jumentinho conhecido por Pretinho, e, nas horas de folga tomava umas e outras, sempre acompanhado de seu inseparável violão. 

Irmão de Amélia Danga, mais conhecida ainda pelas facilidades com que encontrava namorados, dizia Luiz Cláudio Araripe que a Amelia fazia um “proguema” por um capuxu de algodão!

Chico Danga acertou uma centena no jogo do bicho. Recebendo a bufunfa comprou 10 coca-colas de dois litros e despejou numa gamela e deu para o jumentinho de estimação, para ver o tamanho do arroto do mesmo.

O jegue soltou um peido tão condenado que arrancou a rabo. A partir desta data Pretinho foi rebatizado, e, ficou conhecido pela alcunha de Rabicor. 

Chico Danga se danava com a desfeita. Como se ver não apenas Padre Vieira, mais outros também foram defensores do jumento em Várzea-Alegre.

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