Joaquim Gibão e Ernestina eram primos e casaram muito jovens. A primeira residência foi no Sanharol, numa casinha de taipa, vizinho a casa de Seu Meninim Bitu, a beira da estrada velha do Piripiri. Ernestina, mulata bonita, chamava a atenção pela beleza e formosura.
Certo dia ela confessou ao marido que quase todos os dias um senhor a cavalo, que morava pras bandas da Cachoeira Dantas, passava na casa deles, sempre para pedir água a ela.
e que quando estava bebendo a água ficava com olhar estranho para ela.
Ouvindo isto, Joaquim Gibão lhe respondeu: pois deixe estar que amanhã eu sei o que é que eu vou fazer.
Ao se aproximar o costumeiro horário daquele senhor passar, Joaquim botou uma chaleira no fogo com água. Quando o homem chegou, deu oh de casa, Ernestina atendeu e ele fez o mesmo pedido. Joaquim Gibão encheu um caneco de alumínio de água fervendo e disse: tome, leve e dê a ele.
ao colocar o copo na boca, aquele homem teve a ingrata surpresa e não conseguiu tomar nem um gole, jogou fora e nunca mais foi pedir água na casa de Joaquim Gibão e Ernestina.
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