LÍRIOS AGRESTES- Manoel Ferreira Neto

**LÍRIOS AGRESTES**
Breve sorriso...
No olhar fugaz
Magia...
Num simples toque
Ao roçar... as minhas mãos.
O som suave
Da voz anunciando
Ternas carícias
No corpo/alma...
Pleno amor!
De fato...
És completo!
Esplende/flui
Quiçá... uma brisa
Harmonia de uma canção
Poesia recitada
À sombra do arvoredo
Numa tarde de calor
Ou
A fragrância das flores
Testificando o desvelar
De novo alvorecer
Trazendo alento,
Aconchego e esperança
Numa bagagem de grande saber
És tudo...
Tanto
Nem sei quanto!
És fonte
Luz infinita
Brilhando...
Sem cessar
Num campo fértil
Flash sobre lírios agrestes
Em total sintetização
Protagonista de um palco
Em plena exaltação
Minha excitação!
Graça Fontis
AMOR É POESIA IN-CONDICIONAL**
Amor é poesia in-condicional
Que verbaliza a alma
No seu movimento de sonho e esperança
Da felicidade, prazer, do espírito do ser,
Das utopias da perfeição.
Poesia in-condicional é amor
Se mudar os jogos da mente,
Se jogar as cartas da verdade
Nos versos e estrofes do desejo e vontade
Da alegria, contentamento, felicidade.
Amor é poesia in-condicional
Que trans-eleva os desejos da beleza da entrega
Ao outro lado das emoções de sentir a plen-itude,
De viver a in-fin-itude de sentimentos e emoções,
Beijo, abraço, toques, carícias, afagos,
Mãos entre-laçadas.
Amor é poesia in-condicional
Que tece com os fios da eternidade e do infinito
As lâminas de luz que incidem no silêncio das estações
Da sedução, do lúdico, do verso-uno, da paráclise do ser,
Koinonia da entrega e cor-res-pondência.
Poesia in-condicional é amor
Amor aos lírios agrestes, estesia do espaço
Amor às palavras pronunciadas ao som
Da sensibilidade e emotividade do coração
Amor ao silêncio que recita o espírito
Eivado de dimensões da leveza do ser
Amor ao verso-uno dos corpos
Que se sintetizam aos sibilos dos desejos de êxtase.
Amor é poesia in-condicional
Que convida a re-colher na solidão o presente na sua presença
De re-fazimentos, renovações, inovações dos sentimentos
Que sonham o sonho de sonhar o divino da perfeição,
A contingência da verdade
Amor é poesia in-condicional
Que se re-colhe à natividade da raiz,
De re-tornar ao sem fundo e fundamento,
Ao abismo do ser.
Amor é poesia in-condicional
Que evoca o sumo da plen-itude.
Amor é poesia in-condicional
A de-ferência mais íntima da interioridade
De nós mesmos, dos outros ou de qualquer coisa
Amor é poesia in-condicional
Que tem o ser de flor na própria florescência,
No vigor e natividade da floração.
Poesia in-condicional é amor
Amor, tudo está tão claro na mente
Antes de dormir, sonhe amanhã de outros
Instantes de nossas entregas, doações,
De mãos dadas passeando na orla do mar,
Atravessando as ruas, avenidas, alamedas,
Ouvindo músicas,
Sin-cronizados, sin-tonizados em nossos sentimentos
Mais profundos, mais verdades, mais reais,
Con-templando nos interstícios de nossos volos
Da felicidade os lírios agrestes
Que sin-estesiam a poesia do verbo amar.
Manoel Ferreira Neto
(**RIO DE JANEIRO**, 22 de outubro de 2016)

Comentários

  1. Lirios - A flor de Santo Antonio. Bom dia Giovane.

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    1. Bom dia, meu caro primo!
      sou muito grato pelo seu apoio!
      Te mandei um convite pelo moraisenair@hotmail.com há muitos dias. Se seu email tiver mudado me manda : giovanipublicont@gmail.com
      Abraços!

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  2. O Email é esse mesmo. Mas não chegou por aqui, Agradeço muito se reenviar. Será um prazer. Abraços.

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