Sítio Chico - Joaquim José Vieira (Seu Quinco), no ano do seu centenário

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Foto: página  Sítio Chico (Facebook)


O Chico é o meu torrão

A terra onde fui nascido
Meu velho Chico querido
Onde só tem cidadão
Que não gosta de questão
De caráter e de respeito
Que não tem nenhum sujeito
Sem vergonha e descarado
Seja solteiro ou casado
Sendo do Chico é direito

É o Chico do fiúza
E da família Vieira
Que gosta de brincadeira
Pois qualquer um deles usa
Que possui e não abusa
Muita calma e paciência
Não gosta de violência
Nem nunca são atrevidos
Por isso são protegidos
Da Divina Providencia

Nunca foi terra de brigas
Ninguém aqui anda armado
Seu povo é acostumado
A conviver sem intriga
E tudo isso se liga
A quem tem bom coração
E gostar de união
Pra ele não dar fadiga
Nem que sofra da barriga
Mas não faz ingratidão

Eu conheço todo o Chico
Desde a minha infância
E em termos de ganância
Não existe ninguém rico
Muito satisfeito fico
Com este gosto brilhante
Todos aqui são amantes
De uma paz muito forte
Seja na vida ou na morte
Respeita o seu semelhante

Com relação a respeito
Nosso chão é premiado
Não existe acanalhado
E nem mulher desonesta
Toda mulher daqui presta
E respeita seu marido
Não tem ninguém atrevido
Pra tentar conquistar ela
E se for uma donzela
Seu respeito é garantido

E não tem homem casado
Que tenha mulher por fora
A sua esposa nunca chora
Por isso já ter se dado
Ele é sempre honrado
Que vive para a família
E nunca saiu da trilha
Praticando este pecado
Pois já é acostumado
A fazer ação que brilha.

O leitor pode saber
Que não estou exagerando
Peço que vá perdoando
O que eu ei de fazer
É só lhes agradecer
Todos nós temos defeitos
Completamente direitos
Todos cheios de encantos
Todos nós éramos santos
Não tinha quem desse jeito

Eu aqui posso ter dito
Alguma coisa aumentando
Porém fique acreditando
Que o nosso Chico é bonito
Vou lhes dizer por escrito
Que durante uns cem ano
Todo aqui foi humano
Só houve um assassinato
E possa ser que no fato
Tenha alguém do centro urbano

Nunca se viu um ferido
De bala nem de peixeira
Para sair na carreira
E na rua ser socorrido
Todo mundo é unido
Vivemos na santa paz
Homem mulher e rapaz
Sem haver um imprevisto
Confiando em Jesus Cristo
Pois é assim que ele faz

Queria viver cem anos
Todos cem aqui no Chico
Mesmo pobre sem ser rico
Sofrendo meus desenganos
Sempre fazendo meus planos
Dentro do meu coração
Pois eu acho sem razão
E não acho a coisa boa
Quando alguma pessoa
Critica do meu torrão.

Enviado Por Magnolia Fiuza.
Postado originalmente no Blogdosanharol por Antônio Morais  em 31 de julho de 2010

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