A primeira vez no Cariri Por Sofia Osório (11 anos, estudante da 6ª. Série em um colégio de Fortaleza que realiza viagens pedagógicas para o Cariri.

A primeira vez no Cariri
Por Sofia Osório (11 anos, estudante da 6ª. Série em um colégio de Fortaleza que realiza viagens pedagógicas para o Cariri.
Assim que pisei ela primeira vez no Cariri já fiquei impressionada. E imaginava um monte de coisas legais que eu iria encontrar por lá. Era tudo lindo!
O que muitos podem pensar que é chato, sem graça que não vale a pena conhecer; é na verdade uma região que tem uma história interessante em cada lugar, que tem animais em risco de extinção, lindas festas, histórico da literatura de cordel, a maior beleza em artesanato e, sem esquecer, é uma região riquíssima em fósseis.
E, é isso que eu quero mostrar a todos aqui, essa linda terra que é o Cariri. Gostaria de dizer, também, que não vou esconder o fato de que estou adorando escrever nesta revista sobre um lugar tão legal. É isto mesmo, estou orgulhosa de estar descrevendo com palavras um lugar tão e rico e bonito como o Cariri.
No dia que eu cheguei a Barbalha já estavam já estavam prontos os preparativos da festa de Santo Antônio. Foi no dia 09 de junho de 2011. A decoração estava muito mais que cheia de bandeirinhas, se é o que vocês pensam. Ela estava cheia de flores, , enfeitando a s bandeiras de Santo Antônio. ENORME. Mil vezes ENORME. Sem Exagero algum, era tão grande que dava para dezenas de pessoas carregarem. Exatamente isso o que aconteceu no dia 13.
A missa que assisti na própria igreja de Santo Antônio tinha educação como tema principal. Era linda aquela igreja e o órgão de tubos também era lindo, bem grande.
Lá no Crato existe a Universidade Regional do Cariri, onde se aprende muitas coisas sobre o Geopark e a Chapada Araripe. Nesta mesma Universidade vimos um vídeo sobre o “Soldadinho do Araripe”, uma espécie de pássaro em extinção.
Se você gosta de cordéis, a Academia dos Cordelista do Crato é demais! Lembro-me até hoje dos trechos de Luciano Carneiro, ao escrever um cordel, sobre seu anelar perdido. O nome do cordel era “Superação”.
Lembro o tempo que fui adolescente
Me recordo do tempo de rapaz
As transformações que o tempo faz
Não faltava na boca nenhum dente
Essa mão aleijada já foi boa
Um pequeno descuido meio a toa
Fez eu ver a velhice aparecendo
Pois o tempo e a vida vão fazendo

Muitas marcas no corpo da pessoa
Trabalhando em uma impressora,
Treze anos em ter um acidente
Coloquei o papel, e de repente,
Levei uma pancada esmagadora
Minha mão que foi tão trabalhadora,
Viu como a saúde, rápido voa,
Eu fiquei como um barco sem ter proa
Vendo a carne no corpo se tremendo
Pois o tempo e a vida vão fazendo
Muitas marcas no corpo da pessoa.
Legal, não?
Juazeiro do Norte. O que teria a dizer sobre este lugar? É um lugar cheio de história, eu diria assim. O Memorial Padre Cícero é bem mais que um museu com algumas coisas do Padre Cícero. Além de ouvir a explicação sobre a vida dele, nós podemos acompanhar os fatos amis importantes, através de quadros, muito bem pintados, parecem até fotos. Lá nós encontramos até o último lencinho usado por ele quando enxugou a última lágrima na hora em que morreu.
Assaré, nome da cidade onde nasceu o famoso Patativa do Assaré. Sabem porque foi este o nome dado ao grande poeta? É simples: certa vez um jornalista disse que a forma bonita como ele cantava seus versos parecia o pássaro patativa. Ele, morando em Assaré fica: Patativa do Assaré. Se quiser aprender mais sobre ele, o melhor lugar é o Memorial Patativa do Assaré.
 Nova Olinda é a terra onde mora o Expedito Seleiro. Cada uma das suas belíssimas peças de couro é muito bem feita nos mínimos detalhes. A Fundação Casa Grande, também em Nova Olinda, funciona junto com o Memorial Cariri, onde se aprende cada pondo da história dos índios Kariri.
Sobre Santana do Cariri, tudo que eu tenho a dizer é que uma terra riquíssima em fósseis É possível encontrar dezenas de fósseis no Geosítio Pedra Cariri, entre muitos outros. Fósseis de peixes, plantas, troncos de árvores, etc.
Para terminar, de todas as viagens que eu já fiz, esta foi a que eu mais gostei. Aprendi muitas coisas novas  e a cada passo que dava eu pensava:
“Estou aqui no Cariri, e isto aqui é lindo”!

Fonte CARIRIREVISTA  

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