CARNE COM CAROÇO.- CAUSOS LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale.

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CAUSOS LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale.

CARNE COM CAROÇO.

No tempo em que não havia a fiscalização de abates de animais em Várzea Alegre, algumas pessoas abatiam os animais em casa e saiam vendendo na rua.
Certa vez Pedro Borboleta abateu um porco, tratou, depois partiu um quarto, botou em um saco de estopa e saiu vendendo no comércio da cidade.
O primeiro freguês que Pedro abordou foi o comerciante José Teixeira:
- Zé Texêra, me compre um quilo desse poico.
- Quem foi que matou?
- Foi eu.
- E o porco tinha procedência?
- Procedença Cuma?
- Ele era conhecido?
- Basta. O poico era cunhicido de todo mundo na Rajalegue. Todo dia ele passava detrás das casa prumode armoçá.
- E o que era que ele comia/
- Cumia tudo qui achava.Ele tava tão gordo qui o cabelo caiu. Num foi nem priciso eu pelá ele.
- Pois eu não quero não. Pode ser que ele tivesse caroço.
- Ôxente omi. O qui é qui tinha ele tê caroço? Você num come Guaiaba?

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