JOSÉ JOAQUIM TELES MARROCOS - Por Prof. Lailson Gurgel Feitosa Araújo

JOSÉ JOAQUIM TELES MARROCOS. 

Nasceu na cidade de Crato aos aos 26 de novembro de 1842, dois anos mais velho que seu conterrâneo, amigo e primo Cicero Romão Batista, fora Professor, Jornalista e abolicionista. Os pupilos do Cel. José Luís Alves Pequeno, José Marrocos e Cícero Romão matriculam-se no Seminário da Prainha, Fortaleza, diocese criada em 1854. Especulam-se dois motivos de sua expulsão do seminário. A primeira hipótese teria sido por que José Marrocos, se negou, por humildade, a receber a comunhão por não se achar digno de comungar o corpo de Cristo, e a segunda teria sido bem virtude de o biografado ser filho do padre João Teles Marrocos com uma cabocla escrava. De volta ao Cariri José Marrocos se torna um ardoroso defensor dos milagres eucaristicos ocorridos a partir de 1889, além de reivindicar maciçamente pela emancipação do distrito de Juazeiro. Com a chegada de Dr. Floro Bartolomeu da Costa, em 1908, o mesmo se encarrega pela supremacia das diligências politicas tanto quanto nas defesas religiosas de Padre Cicero. Neste ínterim José Marrocos é afastado de seu primo, em virtude uma proteção exacerbada de Dr. Floro para com o Padre Cicero. Já residindo em Barbalha, onde possuía uma escola particular Jose Marrocos não é convidado para a inauguração de seu jornal O REBATE, um periódico em oposição ao jornal cratense, contrário as reivindicações emancipacionistas. Recentido, porém humilde o mesmo escreve com pesar tal incongruência, mesmo assim, finaliza seu artigo com um viva ao Juazeiro. Acometido pela tuberculose, José Marrocos, com aspectos de boas condições físicas, é tratado pelo médico Dr. Floro Bartolomeu da Costa o que recai sobre o médico a acusação de um suposto envenenamento, pois seu paciente morreria no dia seguinte, aos 10 de agosto de 1910. Está sepultado no cemitério anexo a Capela do Socorro, ao lado do túmulo do Beato José Lourenço.
Prof. Lailson Gurgel Feitosa Araújo


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