Gioconda: 515 anos de mistérios - Por Paulo Ramos Dorengoski


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Gioconda: 515 anos de mistérios
                                   Paulo Ramos Dorengoski
O mistério em torno de Mona Lisa de Gioconda, a obra prima de Leonardo da Vinci e mais célebre pintura de todos os tempos, começa com a data da sua realização; Seria 1502 ou 1503? E teria demorado três ou quatro anos para ser concluída? E o modelo? Seri a esposa do potentado Francesco Ghirardini del Gioconda ou a duquesa de Francville, Constance D” Avalon?
Mas porque a mulher do quadro era tão pobremente vestida, com um véu de (viúva) na cabeça? De qualquer forma, é que tornou o quadro uma das maiores atrações, não só do Museu do Louvre – onde se encontra, protegido por um fantástico esquema de segurança-mas de toda a arte mundial.
COMPOSIÇÃO E MISTÉRIO
Diz a lenda que o marido da modelo, (o tal Giocondo), ao ver a obra pronta, ficou possesso, pois em nada lembrava o rosto de sua mulher, sendo mais parecida com uma das amantes de Leonardo. Dizendo que aquele sorriso oblíquo jamais enfeitaria os lábios de uma pundonorosa senhora da elite veneziana. O fato é que Da Vinci se irritou com as opiniões sobre a Mona Lisa  e modificou sucessivamente o quadro três ou quatro anos, inclusive levando-o  para bem longe de Veneza, para a França, onde está até hoje.
O rei da França, Francisco I, que havia contratado Da Vinci para decorar o magnífico Palácio de Fontainebleu, também se apaixona pela Mona Lisa e dá uma gigantesca soma em dinheiro para o velho mestre do Renascimento. Mas é tarde demais. Quem brilha muito se apaga repentinamente. O fim se aproxima do gênio da província de Vinci, o arquiteto, o físico, o cartógrafo, o geólogo, o botânico, o escultor, o urbanista, o engenheiro, o dissecador de cadáveres, o precursor da aviação.  Da balística, da hidráulica, o inventor da asa delta, do paraquedas, do escafandro, o desenhista, o pintor.
O LADO SECRETO DE ELONARDO DA VINCI
Apesar de ter pintado belas mulheres, entre as quais, a hoje cinco vezes centenária Mona Lisa e a sensualíssima Leda do Cisne, Leonardo era apaixonado pelo jovem Salaino, cujos trajes ele mesmo desenhava.
O que não impedia que também fosse um agressivo engenheiro militar, desenhando máquinas de guerra para destruição em massa, como carros de combate, o parafuso aéreo e o canhão de canos múltiplos. E ao lado de inocentes rostos de anjos e madonas, também produziu caricaturas medonhas.
Entre s suas invenções mais importantes, estão as pontes móveis para facilitar o deslocamento da tropa nas montanhas italianas, armas de assédio como bate-estaca, escadas e bombardas, para catapultar pedras e óleo fervente, além de barricadas móveis  e diques flutuantes, que séculos depois seriam usados na Normandia, no dia D.
No fim da vida, Leonardo ficou totalmente animista, afirmando que a natureza tinha lama e as rochas, os animais vem de uma mesma força vital, antecipando as teses ecológicas e ambientalistas em cinco séculos!
Vegetariano, bebendo pouco vinho, certa ocasião comprou uma número enorme de pássaros, dissecou alguns, soltou outros e passou a construção de asas com ripas de madeira, revestidas de penas para resistir a pressão do ar. E profetizou que o homem voaria, Colecionava moscas, ouvia os sons da água, projetava escadarias em bordéis para que os fregueses não se encontrassem, Chegou a ser acusado de feiticeiro!
Adotou Salaino, convivendo com ele 26anos, e fez-lhe todas as vontades, mesmo sabendo ser roubado pelo amante. Mas morreu só, ao lado de sua Gioconda. Seria a Mona
Lisa o jovem “sobrinho”?
Paulo Ramos Derengoski é jornalista.
Fonte: revista Caros Amigos, número 63 – Junho 2002
 
 
 
 
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