ODISSEIA CANGAÇO - NO RASTRO DE LAMPIÃO. Por: Thiago Menezes

ODISSEIA CANGAÇO - NO RASTRO DE LAMPIÃO. 

Assista as história do cangaço no Odisseia Cangaço, em @thimeenezes. "Os Punhais". Uma curiosidade sobre os cangaceiros é que os punhais eram um orgulho para eles. Esta arma era usada para as finalizações e eram expostas na parte da frente das vestimentas, exibindo o seu poder. Eram peças enfeitadas, machetadas em ouro ou prata e bem trabalhadas. Os punhais definiam a hierarquia no bando. O punhal de Lampião media 80cm de comprimento. O de Luís Pedro, por exemplo, chefe de subgrupo e braço direito do Capitão, media 72cm. Os outros cabras tinham punhais um pouco menores. Até o acesso das armas de repetição nos sertões, os punhais eram usados nos combates, mas a principal função era mesmo a de definição. Os punhais, diferentemente das facas ou facões, não tem faces cortantes. Ou seja, sua função é apenas de furar, ou, como denominado no nordeste, de "sangrar", e não outra utilidade como abrir picadas no mato ou o trato da carne. O sangramento consistia em ajoelhar o sentenciado, com as mãos para trás, e cravar o punhal diagonalmente na região compreendida entre o trapézio e a clavícula, a popular "saboneteira". Esta região não oferece nenhum obstáculo ósseo, fazendo com que o punhal desça completamente pelo corpo. Ao puxar a arma, dava-se um giro para que o ferimento fosse ainda mais letal. Essa técnica de matar, tradição no cangaço ao longo da história, foi também utilizada pelos soldados das volantes, os chamados "macacos", mostrando que nessa época, as atrocidades cometidas não ficavam apenas a cargo dos bandidos cangaceiros, mas também dos "mocinhos" da história

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