Histórico da Coluna Prestes- Por Horieste Gomes e Francisco Montenegro

A IDENTIFICAÇÃO: Nº 1 - MIGUEL COSTA; Nº 2 - LUIZ CARLOS PRESTES E Nº 3, JUAREZ TÁVORA... Jaguncinho e aldo (mascotes do rio grande do sul e de goiás) que tinham apenas 12 anos quando se incorporaram a Coluna, Nestor Veríssimo, aníbal Benévolo, o tenente Modesto lafayet- te Cruz, o sargento aldo Manneti entre outros, o primeiro, como uma homenagem dos autores a todos os outros lutadores anônimos, al- guns desertores, e, felizmente, poucos traidores. enfim, participantes em maior ou menor grau de envolvimento, na maior epopéia da história brasileira. os comandantes são, até aos dias de hoje, lembrados por seus feitos, como isidoro dias lopes, Miguel Costa, antônio siqueira Cam- pos, djalma dutra, joão alberto, Cordeiro de Faria, juarez távora, lou- renço Moreira lima, emygdio Miranda, ari Freire, andré trifino Cor- rêa, e, entre eles, o mais lembrado de todos, luiz Carlos Prestes. A Coluna Miguel Costa / Prestes em Goiás 2 Na perseguição sistemática à Coluna, o governo caricato de ar- tur Bernardes, que governou o Brasil, sob estado de sítio, foram mobi- lizados milhares de soldados, sub-oficiais e oficiais, inclusive, o tenente que foi preso por dois meses por suspeita de ser rebelde, que participou da revolução Paulista de 1924; que declamava versos de olavo Bilac a seus companheiros legalistas de farda, e que viria a ser Presidente da república do Brasil com o advento do golpe político-militar de 31 de março de 1964, o marechal Humberto Castelo Branco, além de dezoito generais – Fernando setembrino de Carvalho, tasso Fragoso, antenor de santa Cruz Pereira de abreu, eurico de andrade Neves, Monteiro de Barros, Firmino antônio Borba, Cândido Mariano da silva rondon, azeredo Coutinho, Nestor sezefredo Passos, joão Nepumuceno da Cos- ta, alfredo Malan d’angrogne, Pantaleão teles Ferreira, eduardo artur sócrates, joão gomes ribeiro Filho, álvaro guilherme Mariante, dió- genes Monteiro tourinho, Marçal Nonato de Faria, Nicolau silva – e for- ças militares estaduais das polícias de são Paulo, do rio grande do sul, Mato grosso, Minas gerais, goiás e de outros estados. No conjunto, efe- tivos de forças públicas de 14 estados da união, por onde a Coluna tran- sitou pelo território nacional em sua “guerra de movimento”, opondo- se à “guerra de posição”, também conhecida por guerra de trincheiras ou guerra de reserva, empreendida pelas forças legalistas. Não conseguindo dar combate real e efetivo a Coluna, que cau- sava pânico por onde passava, pelo medo que a população do interior tinha de qualquer um que usasse farda (legalista ou revoltoso), e, aci- ma de tudo, pela propaganda mentirosa e difamatória que era feita con- tra os “revoltosos”, o governo apelou para coronéis do sertão e seus ja- gunços que, cada qual, em seu domínio era senhor de “baraco e cutelo”. Nomes como Horácio de Matos, Franklin de albuquerque, abílio Wol- ney, aldo Borges, Floro Bartolomeu, totó Caiado e outros mais, muitos deles anistiados por crimes que cometeram e pelos quais respondiam processos, tendo os seus nomes incluidos como “oficiais” de forma ver- gonhosa no almanaque do exército, sob o repúdio verbal ou silencioso dos que compunham aquela força de caráter nacional. aos bandidos não faltaram dinheiro e nem condições para ação, além da cumplici- Histórico da Coluna
23 dade tácita aos bárbaros crimes que cometeram durante a caminhada em vão no sentido de derrotar a Coluna, a exemplo do “Capitão lu- dovico ou dr. aldo Borges que ao cometer estrupos, arrancava os lá- bios das estupradas com a peixeira, a fim de que elas ao se lembrarem da vileza cometida por seus algozes não demonstrassem tristezas, pois, estariam sempre sorridentes.” (liMa, l. M., 1979, p. 139-140).

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