Quanto mais velho, mais juízo- Por Mundim do Vale


QUANTO  MAIS  VELHO,  MAIS  JUÍZO.

Meu amigo Antônio Ulisses, já falecido, conversava com o meu primo Chico Piau, também já falecido, Quando aconteceu o seguinte diálogo;
Antônio Ulises disse:
- Chico. Eu não sei o que faça, estou numa sinuca de bico. Imagine você, que Dirceu e Antônio Costa cismaram de possuir um cavalo.
Chico Piau respondeu:
- Pois compre um cavalo para os bichinhos, toda criança gosta de animais.
- E onde é que eu vou arranjar um cavalo manso?
- Eu lhe vendo um que dar certinho para os garotos.
- Pois eu compro.
Fecharam o negócio e no dia seguinte Chico mandou deixar o animal na Santa Rosa. A chegada do animal foi mais festejada do que a chegada da luz de Paulo Afonso em Várzea Alegre.
As crianças desprezaram lanche  e refeição para passear no cavalo. Mas o cavalo não colaborou, ficou na sombra de um Juazeiro e não teve mais quem fizesse ele sair de lá. Dirceu puxava nas orelhas e Antônio costa açoitava e nada do animal se mexer.
Com a frustração dos garotos Antônio Ulisses resolveu falar com Chico para desmanchar o negócio:
- Mas Chico. Como é que você faz um negócio mal feito comigo que  sou até seu primo?
- Negócio mal feito como? Você disse que queria um cavalo manso para seus meninos danados. E eu arranjei o mais manso da cidade.
- Mas o cavalo só leva o tempo em dormir. E tem mais uma, ele é muito velho.
- Primo. Preste atenção! QUANTO MAIS VELHO, MAIS JUÍZO.

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