SOB O POR DO SOL DE ALAGADIÇO - POR ANTÕNIO PORFÍRIO DE MATOS NETO

 SOB O POR DO SOL DE ALAGADIÇO.

Ao por do sol, o manto da poesia em luz se estende sobre os horizontes. Entre montes e serras, entre cactáceas e arvoredos, tudo como um sagrado espelho onde os deuses repousam seus olhares após a divina obra. Uma estrada que segue, o lumiar amarelo-alaranjado vai se misturando às cores celestiais. Os deuses da natureza estão contentes, álacres, regojizantes de alegria! A poesia a céu aberto, a métrica perfeita muito além do querer humano, o impossível ao homem avistado numa paisagem. Em seus pedestais de sabedoria, ainda assim os filósofos, os sábios e os profetas, ainda assim indagam como ser possível que assim seja: a perfeição da ordem emoldurada em perfeita cor, em perfeita luz! Mas adiante, o livro aberto do poder do sagrado sobre o homem: ritmos e rimas, estrofes perfeitas nas floradas e na beleza da luz sobre a vida. Um candeeiro aceso pela mão divina, um mandacaru que estende seus braços em oração. Hora da Ave Maria, a Sagrada Hora da Prece, da Prece e do Agradecimento, de ter as contas do rosário caminhando pelas mãos, e a devota palavra a dizer obrigado Senhor! De tudo a explicação, mas na metafísica da natureza, somente a fé do homem para desvendar a força da Criação. E Nela acreditar!
Antônio Porfírio de Matos Neto
Membro da Academia Sergipana de Letras
Filósofo pela UFS-SE

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