SANTOS DUMONT NUNCA FOI CONTRA O USO MILITAR DE AVIÕES



 De forma romanceada, ainda há quem defenda que, em 23 de julho de 1932, a visão de aviões em combate que sobrevoavam o Guarujá (Sp), provocou uma angústia profunda em Santos Dumont que, aproveitando da ausência do sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade. mas essa suposição contrasta com os próprios escritos do aeronauta inventor. Em seu livro "O Que Eu Vi, O Que Nós Veremos", ele transcreveu cartas de sua autoria ao presidente da República dos Estados Unidos do Brasil (nome oficial do nosso país à época), nas quais ressaltou o atraso da indústria aeronáutica militar no Brasil, salientando a necessidade da instalação de campos de pouso tanto do Exército quanto da Marinha. Nelas, ele ainda destacou que que o assunto não era tratado com a devida atenção pelos brasileiros, evidenciado que na Europa, nos Estados Unidos da América e mesmo na América ado sul - caso da Argentina e do Chile-, o tema já estava amplamente desenvolvido.

FONTE: Revista LEITURAS DA HISTÓRIA , edição 51, maio de 2012


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