Dança da periferia ganha novos espaços Surgido nos EUA, o break volta a conquistar adeptos no Rio

 DAS RUAS PARA AS OLIMPÍIADAS

Dança da periferia ganha novos espaços Surgido nos EUA, o break volta a conquistar adeptos no Rio

Geraldo Ribeiro

geraldo.ribeiro@extra.inf.br


DAS RUAS PARA AS OLIMPÍIADAS

Dança da periferia ganha novos espaços Surgido nos EUA, o break volta a conquistar adeptos no Rio

Geraldo Ribeiro

geraldo.ribeiro@extra.inf.br

O breaking, breakdance ou simplesmente break surgiu nos Estados Unidos nos anos 1970 e se popularizou mundo afora na década seguinte,

na esteira do sucesso de artistas como Michael Jackson.

No Brasil, virou abertura de novela (“Partido alto”, de Aguinaldo Silva, na Globo, em 1984) e tema de concursos para descoberta de talentos

nos programas populares de TV, como o do Chacrinha.

Mas a dança urbana e tipicamente de periferia deixou a indústria do entretenimento e voltou para os guetos. Agora, com status de modalidade

olímpica — a estreia será no ano que vem nos Jogos de Paris —, ela volta a atrair novos adeptos, faz surgir campeonatos e até lugares onde é possível aprender os primeiros passos.

No Rio, o projeto “Breaking Social Brasil” é uma dessas iniciativas. Gratuitas, as aulas acontecem de segunda a sexta-feira em núcleos voltados para capacitação de iniciantes e treinamento de atletas no Centro de Movimento Deborah Colker, na Glória, e em unidades no Caju e, mais recentemente, em Duque de Caxias.

As turmas, iniciadas em agosto, reúnem mais de 150 jovens que sonham virar BBoys e B-Girls, como são chamados os dançarinos e atletas.

MAIS VISIBILIDADE

Morador de Curicica, na Zona Oeste, Luiz Henrique da Silva, de 17 anos, é um dos aspirantes a B-Boy do projeto.

Como a maioria das pessoas que se iniciavam até pouco tempo, ele começou a praticar por conta própria.

— Via os vídeos no YouTube e copiava os movimentos. Aprendi com tutoriais e videoaulas.

Estou no projeto desde agosto e acho que a Olimpíada vai ajudar a dar uma grande visibilidade para a cultura hip

hop e o break — diz ele, que começou na dança aos 6 anos pelo balé clássico, passou por jazz e hip hop e há três anos

cursa dança na Escola Estadual Adolpho Bloch, da Faetec.


extra.globo.com Domingo, 26 de novembro de 2023

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