Destruído após um incêndio em setembro de 2018, e com previsão de inauguração em 2026, o Museu Nacional do Rio de Janeiro recebeu mais de R$ 90 milhões para a segunda etapa de reforma de seu prédio principal. Os recursos foram captados via Lei Rouanet, e aprovados no último mês de novembro.
A nova fase de revitalização do local inclui a restauração do Paço de São Cristóvão, especialmente para a restauração das coberturas e fachadas dos blocos 2, 3 e 4, além de outras ações no entorno e áreas internas.
De acordo com o projeto, o Museu Nacional também terá que “realizar, gratuitamente, atividades paralelas aos projetos, tais como ensaios abertos, estágios, cursos, treinamentos, palestras, exposições, mostras e oficinas”.
Em março deste ano, o ministro da Educação, Camilo Santana, havia comentado sobre a situação do Museu Nacional, destacando que 61% do valor previsto para as reformas totais já haviam sido captados.
“A ideia é entregar no primeiro semestre de 2026. O investimento total é de R$ 440 milhões, falta captar R$ 180 milhões”, disse, na ocasião.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, afirmou que a ideia é reabrir o local com cerca de 50% a 60% de sua área total disponível para o público, e que uma pequena área pode ser reaberta já em 2024, com visitação à sala do meteorito e à escadaria monumental.
“O Museu já fez tudo o que tinha que fazer e estamos aguardando os recursos. Pedimos audiência com a Alerj, que nos prometeu, em 2019,
R$ 20 milhões, que ainda não entraram”, afirmou, em referência a projeto de lei aprovado em agosto de 2020 destinando R$20 milhões do Fundo Especial do Parlamento Fluminense à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), gestora do Museu Nacional.
Fonte: Jornal HORA H - RJ -quarta-2 feira, 13 de dezembro de 2023
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