Multidão diante do Paço Imperial no Momento da Assinatura da Lei Áurea, Rio de Janeiro, 13 de Maio de 1888.

 


Multidão diante do Paço Imperial no Momento da Assinatura da Lei Áurea, Rio de Janeiro, 13 de Maio de 1888. Fotografia de Luís Ferreira. Coleção Pedro Corrêa do Lago.

“Foi o Único Delírio Popular que me lembro ter Visto” disse Machado de Assis sobre as Festas na Capital do Império após a assinatura da Lei Áurea
Nas Palavras de Lima Barreto:
"Fazia sol e o dia estava claro. Jamais, na minha vida, vi tanta alegria. Era geral, era total; e os dias que se seguiram, dias de folganças e satisfação, deram-me uma visão da vida inteiramente festa e harmonia"
A assinatura da lei da Abolição às 15 horas da tarde de um domingo provocou uma organização da imprensa da Corte em torno das celebrações ao grande feito da lei: o fim da escravidão.
Entre festas realizadas nas ruas e nos teatros da cidade, a própria imprensa se tornava um ambiente de celebração ao usar suas páginas para interpretar aquele dia. Entre tantos sentidos, colocavam o 13 de maio como a data da independência da Nação ou tendo o mesmo peso que o 14 de julho francês.
Para Rodrigo Octavio, nessa data teria ocorrido a primeira festa nacional, celebrada pelo povo, na época mais de 500.000 Habitantes da Corte, e, para ele, a forma da festa teria uma função futura: "Na posteridade, a notícia desse entusiasmo delirante atenuará sem dúvida o horror da escravidão, tolerada por este povo até o fim do século XIX"
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