AS CARTAS DA INDEPENDÊNCIA

 

As Cartas da Independência.
As Cartas Dirigidas a S. Majestade o Senhor D. João VI Pelo Príncipe Real o Senhor D. Pedro de Alcântara consiste em uma Coleção de cartas entre março e agosto do ano de 1822 onde explica a expulsão da guarda portuguesa do Rio de Janeiro, manifesta o apoio às exigências dos Mineiros, Paulistas e Fluminenses para que fique no Brasil e protesta contra as medidas colonialistas das Cortes de Lisboa.
Encaminha o decreto de convocação de um Conselho de Procuradores das Províncias, informa e assegura que Montevidéu e Entre Rios, as principais cidades da Província Cisplatina, desejam fazer parte do Reino e, finalmente, declara-se pela primeira vez, oficialmente, "nós, Brazileiros" e manifesta suas intenções constitucionais. Nessas cartas, mais uma vez, fica clara a habilidade do futuro Pedro I: acena com o aumento territorial do futuro Império e a garantia de paz no continente, o que agrada sobremodo, os aliados e parceiros de Portugal.
Sem dúvida são essas as mais claras demonstrações da iminente proclamação da Independência. Obra importante para as relações entre D. João VI e o seu filho D. Pedro de Alcântara.
Logo após a partida da corte para Portugal, iniciou-se uma intensa correspondência entre o Príncipe Real D. Pedro, Regente do Brasil, e seu pai D. João VI, já em Lisboa. Essa correspondência registra, passo a passo, o processo das lutas políticas, desde as primeiras petições dos paulistas até o ato às margens do Ipiranga, marco histórico da Independência do Brasil. São duras e até injuriosas as palavras do Príncipe em toda essa correspondência e o controle das mensagens, era o mais severo. Ao chegar à Lisboa, essa correspondência era mandada imprimir pelas Cortes Gerais Portuguesas, em número apenas suficiente para circular entre os deputados fiéis às Cortes Gerais, ser registrada e arquivada na Secretaria de governo.

A reimpressão era terminantemente proibida e consta, impresso no verso das páginas-título dos documentos, os termos dessa proibição. A linguagem agressiva que D. Pedro usava em relação às Cortes, o temor do conhecimento público internacional do esvaziamento político e econômico de Portugal, pela iminente perda do Brasil, celeiro das riquezas portuguesas como declarado pelo Primeiro Ministro inglês Sir William Pitt em discurso no Parlamento Britânico, indicaram esse procedimento de rigorosa censura



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