Imagem: ANF
O impacto do excesso de telas na saúde ocupacional
Hiperconectividade eleva casos de insônia, dores musculares e queda de desempenho no trabalho.
O uso de telas nunca esteve tão alto e já se tornou um fator crítico para a saúde ocupacional. O relatório Digital, produzido pela Hootsuite em parceria com a We Are Social, mostra que mais de 5 bilhões de pessoas utilizam um telefone celular hoje, o que representa 66% da população mundial. A rotina hiperconectada alterou a forma como trabalhamos, descansamos e nos relacionamos, mas também trouxe impactos crescentes na produtividade, no bem-estar e no desempenho organizacional.
Do ponto de vista físico, médicos e terapeutas apontam aumento de casos de fadiga ocular, dores no pescoço, má postura, tendinites e distúrbios do sono relacionados ao uso contínuo de dispositivos.
Já do ponto de vista mental, os efeitos são igualmente preocupantes. Estudos do SESI Saúde indicam que o tempo excessivo de tela está associado ao aumento de ansiedade, irritabilidade, redução da atenção, procrastinação e dependência digital. Em adultos, a luz azul reduz a produção de melatonina e impacta diretamente o sono, o que afeta o raciocínio, a memória e a capacidade de tomada de decisão. Para as empresas, isso se traduz em presenteísmo, queda de performance e maior risco de absenteísmo.
O problema cresce porque a fronteira entre trabalho e lazer digital ficou pouco definida. Reuniões, chats, notificações, mensagens fora do expediente e aplicativos de alta recompensa produzem ciclos constantes de estímulo, reduzindo o foco e a recuperação mental. Trata-se de um fenômeno que já aparece nos programas de saúde ocupacional como fator de risco emergente.
Nesse cenário, a tecnologia passa a ser também parte da solução. Sistemas de saúde ocupacional permitem acompanhar o comportamento digital dos colaboradores, entender como isso afeta o sono e mapear áreas de risco. A partir desses dados, o RH consegue atuar de forma preventiva e organizar programas mais assertivos de ergonomia, descanso e bem-estar.
A Vixting, HR & Health Tech especializada na digitalização da saúde ocupacional, tem observado esse movimento e oferece uma plataforma integrada que reúne gestão de atestados, indicadores de saúde, prontuário ocupacional e analytics capazes de identificar padrões de adoecimento relacionados ao uso excessivo de telas. Com essa visão ampliada, as empresas conseguem antecipar riscos e planejar ações de bem-estar mais eficazes, monitorando queixas para direcionar intervenções personalizadas a cada perfil de colaborador.
Segundo Michel Cabral, CEO da Vixting, o impacto vai além da produtividade. “A hiperconectividade cria um tipo de estresse contínuo que nem sempre aparece nos números tradicionais. Quando analisamos dados de saúde ocupacional com profundidade, conseguimos enxergar sinais precoces de esgotamento digital e atuar antes que isso se transforme em afastamentos”, explica.
Para Cabral, a combinação entre dados, tecnologia e políticas de saúde digital será decisiva para os próximos anos. “As empresas que souberem equilibrar desempenho e bem-estar terão um ambiente mais saudável, inovador e preparado para os desafios da nova economia conectada”, completa.
Sobre a Vixting
Fundada por Michel Cabral, a Vixting é uma startup HR & Health Tech que oferece soluções inovadoras para a digitalização da saúde ocupacional e admissional. A empresa conta com uma plataforma integrada que otimiza processos, reduz a carga manual do RH e permite uma gestão mais eficiente da saúde e segurança dos trabalhadores. Com uma rede de mais de 1.900 médicos parceiros e um forte portfólio de clientes de diversos setores, a Vixting é referência em saúde ocupacional no Brasil.
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