Rabichola tradicional (imagem do google
Atrito na procissão - Por Giovani da Costa
De uns tempos para cá as pessoas não se preocupam tanto com chuva e nem com o inverno,
Mas tinha uma época que não existia auxílio do Governo e os sertanejos dependiam de um bom inverno para sobreviver.
Bastava fazer um veranico (que o sertanejo chama de verão), um período curto sem chuva, para começar a preocupação geral e o fantasma da seca começava a aparecer.
Num ano ruim de chuva, começo da década de 40, estava há muitos dias sem chover e a plantação sentindo a falta de chuva.
como não tinha outro recurso, restava a fé e a esperança em Deus.
Os moradores do Sanharol combinara com os da Formiga 9que não eram muitos, para fazerem uma procissão de um sítio para o outro.
Do Sanharol saíram com uma imagem de São Caetano, que havia pertencido à Maria Alves de Morais (Mãe D' oar), filha de Zé Raimundo do Sanharol.
Da Formiga saíram com a imagem de Santa Luzia e o combinado era para saírem no mesmo horário e rezarem um terço no local do encontro, que foi no meio do baixio do Chico, em pleno sol do meio dia.
Quando acabou o terço, Menina do Garrote chegou no ouvido de Menina do Garrote e disse: Menina, eu quero ter uma conversa com você depois, uma conversa curta e grossa! Mundinha, a coisa que disse foi: Menina, teu rabo!
Meu avô Benedito André era tropeiro, estava viajando, quando retornou, o irmão Pedro André contou a novidade: Benedito, durante a reza, falaram até no local, onde passa a rabichola do jumento!
Na foto do Google, uma rabichola
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