O PADRE CICERO EM ROMA - POR LAILSON GURGEL FEITOSA ARAUJO

O Padre Cícero em Roma, 1898: Os lugares e suas impressões por
onde ele andou na cidade eterna.
*Lailson Gurgel Feitosa Araujo1
Padre Cícero Romão Batista esteve em Roma no ano de 1898, aflito e
preocupado com seu futuro clerical. Foi até à Cidade Eterna em busca da
absolvição de suas ordens eclesiásticas, punição propalada desde 1892,
decorrente dos milagres eucarísticos ocorridos no lugarejo chamado Joazeiro
no ano de 1889.
Ao lermos as cartas do Padre Cícero, em especial as redigidas em
Roma e endereçadas à sua mãe, a sua irmã Angélica, a beata Joana
(Mocinha) e amigos, nos deparamos com a essência daquele homem, daquele
padre, daquele que foi fiel à igreja, preocupado, caridoso e compromissado
com o catolicismo e santo.
As cartas agora comentadas foram redigidas e remetidas diretamente de
Roma a um dos seus grandes amigos o Cel. Joaquim Segundo Chaves, nela o
leitor se deleita e mergulha na áurea do padrinho Cícero, tanto em seus
sentimentos religiosos quanto num padre pesquisador das coisas sagradas de
sua igreja. Aproveitando seus difíceis dias em Roma, mergulhou nos lugares
históricos, ora descrevendo-o aos seus no Cariri, e, em outros momentos
sentindo as dores daqueles antigos cristãos perseguidos durante a era dos
imperadores pagãos.
Contudo, Padre Cícero conheceu Roma por inteira, visitou diversos
lugares, sentiu e pisou nos rastos dos pioneiros do catolicismo como faziam os
rastejadores do sertão nordestino em busca da rês desaparecida.
E assim, transcrevo trechos a missiva, cujo teor é carregado de
saudades e considerações ao seu amigo e de impressões que o lugar lhe
causara de antanho.
[...] Nem você, velho Segundo, sabe quantas vezes eu me lembro de
você, caminhando por estas ruas de palácios agigantados, cheias de povo
como formiga, estrangeiros de toda parte, entrando e saindo. Ingleses
pachorrentos vendo e revendo, armados de guia e cartas de Roma, tantos
monumentos e obra de arte, que se você estivesse aqui, com o seu gênio
amador de recordações antigas, talvez se transformasse em um cristão do
tempo de São Pedro. (PINHEIRO, 2011. p. 162/164)
Em um dia de domingo Padre Cícero caminhou margeando o rio Tibre
indo ao encontro da igreja onde estiveram os apóstolos São Paulo e São
Pedro. “...quando deparei com uma pequena igreja e em cima da porta uma
inscrição e as figuras de S. Pedro e S. Paulo; é o lugar onde S. Paulo quando
veio para Roma depois da apelação para César, S. Pedro com vários cristãos o

1
Graduado em Geografia pela UFC, Pós graduado em Gestão e Coordenação Pedagógica pela FJN e
professor da rede municipal de Juazeiro do Norte
foi encontrar e abraçaram-se, Paulo o reconhecendo Chefe da Igreja e Pedro o
nomeando Doutor das gentes, e juntos entraram em Roma para saírem mais
tarde para o céu [...] Demorei-me um pouco neste lugar de tantas recordações
e dai fui a três fontes que ainda hoje contam a história do cristianismo e
pregam a fé [...] Agora mesmo chego do Vaticano onde fui assistir a sagração
do Arcebispo de Nápoles, o Cardeal Prisco, e ouvir missa do Santo Padre
sendo ele mesmo que fez a sagração do arcebispo, na capela Cistina (Foto 1).
São solenidades tão imponentes que é melhor ver do que contar” (PINHEIRO,
Op. cit. p. 162/164)
Em outra carta, também destinada ao amigo Cel. Joaquim Segundo
Chaves o qual lhe tratava intimamente, apenas, por Segundo, Padre Cícero
cita os lugares visitados em Roma, descrevendo-os.
Padre Cícero Palmilhou os espaços da Cidade Eterna impregnados de
religiosidade de sua fé católica. Registros que vislumbra os passos do padre
sertanejo no palco dos acontecimentos que culminaram na ascensão do
catolicismo.
Porém, a mesma pena registrou os traços de um homem com semblante
carregado de preocupação por sua mãe (Idosa e doente), de um padre aflito e
incerto de seu futuro como sacerdote, e, ao mesmo tempo convicto de sua
inocência perante as acusações. Para transparecer suas angustias e esquecer
momentaneamente seus pesares, Padre Cícero Romão Batista foi aos mais
diversos lugares da Roma Antiga.
“[...] com o espírito tão cheio de amarguras, desterrado em terras
estrangeiras, sem ter, graças a Deus, cometido crime, e sem saber as aflições
e privações de minha mãe já no fim da vida, fui desafogar o meu coração
fazendo uma visita às catacumbas e basílica de São Sebastião, que parece
estar a umas três ou quatro léguas de onde moro.” (SOBREIRA, 1968, p.
101/105)
Em Roma, Padre Cícero foi literalmente um romeiro, não media
distâncias para expressar sua fé e seus conhecimentos sobre os mártires do
catolicismo.
O levita andou muito pelos sítios históricos de Roma, andanças
acostumadas nas idas e vindas ao Crato, Serra de Pedro de Caririaçu, Missão
Velha, sob o sol abrasador do Sertão cearense, diferente do clima ameno da
Europa. E também, suas peregrinações atravessavam os limites estaduais
percorrendo alguns municípios pernambucanos, além de suas meditações na
Serra do Catolé, atualmente, Serra do Horto, onde pousa a famosa estátua do
reverendíssimo.
[...] ...encaminhei-me para praça ²
Agomal, antigo Circo de Alexandre Severo, ornada por três magníficas fontes,
com admiráveis estátuas simbólicas do paganismo, várias igrejas, entre elas
uma de Santa Inês, onde a prenderam, e a despiram e um anjo cobriu-a
defendeu da infâmia que a maldade de Satanás queria, onde a botaram de um
grande fogo e depois a degolaram”. (SOBREIRA, Op. cit, p. 101/105)

Após ficar maravilhado com a beleza e ornamentação da referida praça,
cujo local em tempos pretéritos fora o Circo do imperador Alexandre Severo,
uma praça de morte e dor para aqueles que se deleitava com os jogos regados
a carnificina de cristãos.
O clérigo nordestino ainda passou pela Praça Minerva (Foto 4), onde
não demorou muito como ele próprio cita na mesma carta. Impressionado com
as grandiosas das construções e obras de artes, Padre Cícero também sofre
em seu interior, sente as dores daqueles que sucumbiram nas mãos dos
gladiadores e feras que dilaceravam os cristãos de Roma. Suas sensibilidades

2
Praça Navona e não Navarra ou Agomal.
Foto 2. Praça Navona – Roma,
Itália.
Foto 3. Praça Navona – Roma,
Itália.
Em Roma, Padre Cícero foi literalmente um romeiro, não media
distâncias para expressar sua fé e seus conhecimentos sobre os mártires do
catolicismo.
O levita andou muito pelos sítios históricos de Roma, andanças
acostumadas nas idas e vindas ao Crato, Serra de Pedro de Caririaçu, Missão
Velha, sob o sol abrasador do Sertão cearense, diferente do clima ameno da
Europa. E também, suas peregrinações atravessavam os limites estaduais
percorrendo alguns municípios pernambucanos, além de suas meditações na
Serra do Catolé, atualmente, Serra do Horto, onde pousa a famosa estátua do
reverendíssimo.
[...] ...encaminhei-me para praça ²
2Navarra (Navona, fotos 2 e 3) ou
Agomal, antigo Circo de Alexandre Severo, ornada por três magníficas fontes,
com admiráveis estátuas simbólicas do paganismo, várias igrejas, entre elas
uma de Santa Inês, onde a prenderam, e a despiram e um anjo cobriu-a
defendeu da infâmia que a maldade de Satanás queria, onde a botaram de um
grande fogo e depois a degolaram”. (SOBREIRA, Op. cit, p. 101/105)

Após ficar maravilhado com a beleza e ornamentação da referida praça,
cujo local em tempos pretéritos fora o Circo do imperador Alexandre Severo,
uma praça de morte e dor para aqueles que se deleitava com os jogos regados
a carnificina de cristãos.
O clérigo nordestino ainda passou pela Praça Minerva (Foto 4), onde
não demorou muito como ele próprio cita na mesma carta. Impressionado com
as grandiosas das construções e obras de artes, Padre Cícero também sofre
em seu interior, sente as dores daqueles que sucumbiram nas mãos dos
gladiadores e feras que dilaceravam os cristãos de Roma. Suas sensibilidades

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Praça Navona e não Navarra ou Agomal.
Foto 2. Praça Navona – Roma,
Itália.
Foto 3. Praça Navona – Roma,
Itália.Em Roma, Padre Cícero foi literalmente um romeiro, não media
distâncias para expressar sua fé e seus conhecimentos sobre os mártires do
catolicismo.
O levita andou muito pelos sítios históricos de Roma, andanças
acostumadas nas idas e vindas ao Crato, Serra de Pedro de Caririaçu, Missão
Velha, sob o sol abrasador do Sertão cearense, diferente do clima ameno da
Europa. E também, suas peregrinações atravessavam os limites estaduais
percorrendo alguns municípios pernambucanos, além de suas meditações na
Serra do Catolé, atualmente, Serra do Horto, onde pousa a famosa estátua do
reverendíssimo.
[...] ...encaminhei-me para praça ²
2Navarra (Navona, fotos 2 e 3) ou
Agomal, antigo Circo de Alexandre Severo, ornada por três magníficas fontes,
com admiráveis estátuas simbólicas do paganismo, várias igrejas, entre elas
uma de Santa Inês, onde a prenderam, e a despiram e um anjo cobriu-a
defendeu da infâmia que a maldade de Satanás queria, onde a botaram de um
grande fogo e depois a degolaram”. (SOBREIRA, Op. cit, p. 101/105)

Após ficar maravilhado com a beleza e ornamentação da referida praça,
cujo local em tempos pretéritos fora o Circo do imperador Alexandre Severo,
uma praça de morte e dor para aqueles que se deleitava com os jogos regados
a carnificina de cristãos.
O clérigo nordestino ainda passou pela Praça Minerva (Foto 4), onde
não demorou muito como ele próprio cita na mesma carta. Impressionado com
as grandiosas das construções e obras de artes, Padre Cícero também sofre
em seu interior, sente as dores daqueles que sucumbiram nas mãos dos
gladiadores e feras que dilaceravam os cristãos de Roma. Suas sensibilidades

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Praça Navona e não Navarra ou Agomal.
Foto 2. Praça Navona – Roma,
Itália.
Foto 3. Praça Navona – Roma,
Itália.
Em Roma, Padre Cícero foi literalmente um romeiro, não media
distâncias para expressar sua fé e seus conhecimentos sobre os mártires do
catolicismo.
O levita andou muito pelos sítios históricos de Roma, andanças
acostumadas nas idas e vindas ao Crato, Serra de Pedro de Caririaçu, Missão
Velha, sob o sol abrasador do Sertão cearense, diferente do clima ameno da
Europa. E também, suas peregrinações atravessavam os limites estaduais
percorrendo alguns municípios pernambucanos, além de suas meditações na
Serra do Catolé, atualmente, Serra do Horto, onde pousa a famosa estátua do
reverendíssimo.
[...] ...encaminhei-me para praça ²
2Navarra (Navona, fotos 2 e 3) ou
Agomal, antigo Circo de Alexandre Severo, ornada por três magníficas fontes,
com admiráveis estátuas simbólicas do paganismo, várias igrejas, entre elas
uma de Santa Inês, onde a prenderam, e a despiram e um anjo cobriu-a
defendeu da infâmia que a maldade de Satanás queria, onde a botaram de um
grande fogo e depois a degolaram”. (SOBREIRA, Op. cit, p. 101/105)

Após ficar maravilhado com a beleza e ornamentação da referida praça,
cujo local em tempos pretéritos fora o Circo do imperador Alexandre Severo,
uma praça de morte e dor para aqueles que se deleitava com os jogos regados
a carnificina de cristãos.
O clérigo nordestino ainda passou pela Praça Minerva (Foto 4), onde
não demorou muito como ele próprio cita na mesma carta. Impressionado com
as grandiosas das construções e obras de artes, Padre Cícero também sofre
em seu interior, sente as dores daqueles que sucumbiram nas mãos dos
gladiadores e feras que dilaceravam os cristãos de Roma. Suas sensibilidades

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Praça Navona e não Navarra ou Agomal.
Foto 2. Praça Navona – Roma,
Itália.
Foto 3. Praça Navona – Roma,
Itália.
Em Roma, Padre Cícero foi literalmente um romeiro, não media
distâncias para expressar sua fé e seus conhecimentos sobre os mártires do
catolicismo.
O levita andou muito pelos sítios históricos de Roma, andanças
acostumadas nas idas e vindas ao Crato, Serra de Pedro de Caririaçu, Missão
Velha, sob o sol abrasador do Sertão cearense, diferente do clima ameno da
Europa. E também, suas peregrinações atravessavam os limites estaduais
percorrendo alguns municípios pernambucanos, além de suas meditações na
Serra do Catolé, atualmente, Serra do Horto, onde pousa a famosa estátua do
reverendíssimo.
[...] ...encaminhei-me para praça ²
2Navarra (Navona, fotos 2 e 3) ou
Agomal, antigo Circo de Alexandre Severo, ornada por três magníficas fontes,
com admiráveis estátuas simbólicas do paganismo, várias igrejas, entre elas
uma de Santa Inês, onde a prenderam, e a despiram e um anjo cobriu-a
defendeu da infâmia que a maldade de Satanás queria, onde a botaram de um
grande fogo e depois a degolaram”. (SOBREIRA, Op. cit, p. 101/105)

Após ficar maravilhado com a beleza e ornamentação da referida praça,
cujo local em tempos pretéritos fora o Circo do imperador Alexandre Severo,
uma praça de morte e dor para aqueles que se deleitava com os jogos regados
a carnificina de cristãos.
O clérigo nordestino ainda passou pela Praça Minerva (Foto 4), onde
não demorou muito como ele próprio cita na mesma carta. Impressionado com
as grandiosas das construções e obras de artes, Padre Cícero também sofre
em seu interior, sente as dores daqueles que sucumbiram nas mãos dos
gladiadores e feras que dilaceravam os cristãos de Roma. Suas sensibilidades

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Praça Navona e não Navarra ou Agomal.
Foto 2. Praça Navona – Roma,
Itália.
Foto 3. Praça Navona – Roma,
Itália.
Em Roma, Padre Cícero foi literalmente um romeiro, não media
distâncias para expressar sua fé e seus conhecimentos sobre os mártires do
catolicismo.
O levita andou muito pelos sítios históricos de Roma, andanças
acostumadas nas idas e vindas ao Crato, Serra de Pedro de Caririaçu, Missão
Velha, sob o sol abrasador do Sertão cearense, diferente do clima ameno da
Europa. E também, suas peregrinações atravessavam os limites estaduais
percorrendo alguns municípios pernambucanos, além de suas meditações na
Serra do Catolé, atualmente, Serra do Horto, onde pousa a famosa estátua do
reverendíssimo.
[...] ...encaminhei-me para praça ²
2Navarra (Navona, fotos 2 e 3) ou
Agomal, antigo Circo de Alexandre Severo, ornada por três magníficas fontes,
com admiráveis estátuas simbólicas do paganismo, várias igrejas, entre elas
uma de Santa Inês, onde a prenderam, e a despiram e um anjo cobriu-a
defendeu da infâmia que a maldade de Satanás queria, onde a botaram de um
grande fogo e depois a degolaram”. (SOBREIRA, Op. cit, p. 101/105)

Após ficar maravilhado com a beleza e ornamentação da referida praça,
cujo local em tempos pretéritos fora o Circo do imperador Alexandre Severo,
uma praça de morte e dor para aqueles que se deleitava com os jogos regados
a carnificina de cristãos.
O clérigo nordestino ainda passou pela Praça Minerva (Foto 4), onde
não demorou muito como ele próprio cita na mesma carta. Impressionado com
as grandiosas das construções e obras de artes, Padre Cícero também sofre
em seu interior, sente as dores daqueles que sucumbiram nas mãos dos
gladiadores e feras que dilaceravam os cristãos de Roma. Suas sensibilidades


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