Maria Beatriz Andrade da Cunha, a mestra labirinteira Dona Bia - Por Lorena Santos

 


A 161 km de Fortaleza, na praia de Marjolândia, vive Maria Beatriz Andrade da Cunha, a mestra labirinteira Dona Bia. Sua jornada no artesanato começou fazendo trançado de palha, enquanto as mães montavam chapéus para vender em Aracati. Ainda era 1935 e o labirinto começava a se desenvolver aqui pelo Ceará. A mãe de dona Bia queria aprender a técnica e para isso, rumava para Canoa Quebrada com as primas. Aos 8 anos, dona Bia bem que tentou aprender, mas sua mãe não tinha muita paciência. Foi uma amiga da família que a ensinou com calma. Em uma tarde, ela aprendeu a fazer uma folhinha, torçer e caziar uma peça. Dali em diante não parou mais.
Aos 86 anos, Dona Bia é uma verdadeira guardiã dessa técnica. Ela sabe das dificuldades, mas segue firme nessa arte. Os desafios, afinal, não são páreo para a união das labirinteiras: sejam as as colegas, seja sua irmã, Maria Andrade da Cunha, que já foi artesã e hoje a auxilia em suas atividades. Juntas, elas se dedicam à confecção de peças, mostrando que a união e o amor pelo ofício são fundamentais para superar qualquer obstáculo. Dona Bia pretende continuar nesse trabalho que realiza com tanto amor e dedicação. Um exemplo inspirador de resistência e tradição!
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Lorena Santos

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